A taxa de mortalidade infantil em Curitiba diminuiu 9,5% entre 2016 e 2018. Há três anos, o índice era de 8,7 óbitos para 1.000 nascidos vivos. No ano passado, caiu para 8,2. Isso significa a redução de 19 mortes de crianças menores de um ano no período comparado.
O novo índice confirma a tendência de queda verificada em 2017, o primeiro ano da atual gestão, quando a taxa caiu de 8,7 para 8,3 óbitos a cada 1.000 nascidos vivos. De acordo com o prefeito Rafael Greca, a redução da mortalidade infantil é um dos mais importantes indicadores de saúde.
“O conceito de uma prefeitura que não dorme passa pelo esforço contínuo de assegurar a melhor saúde a todos os bebês que nascem na nossa cidade”, diz o prefeito.
Para ele, a queda no índice é um dado consistente dos esforços da administração na área:
"Cuidar bem de quem nasce é cuidar bem do futuro de Curitiba."
A Secretaria Municipal da Saúde credita a redução na taxa de mortalidade infantil a políticas públicas implantadas no início de 2017, como a reestruturação do Rede Mãe Curitibana Vale a Vida. O programa reforçou o acompanhamento pré-natal e a vinculação da gestante ao local do parto.
Outras medidas também foram importantes. Anteriormente, as gestantes eram classificadas apenas em risco normal ou alto. Agora, há graduações entre o risco normal e alto, o que garante uma linha de cuidado mais adequada para cada gestação.
Cuidado personalizado
Segundo a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, o cuidado cada vez mais próximo e personalizado faz a diferença:
"Os resultados provam que esse atendimento específico em relação a cada caso possibilita uma gestação mais saudável e, consequentemente, a redução do risco de óbitos infantis por causas evitáveis”.
Curitiba conta desde 1987 com um Comitê de Análise de Óbitos Infantis Evitáveis, que apura as mortes, evita subnotificações dos casos e colabora para orientar o município quanto à forma de atingir melhores indicadores.
Capitais
Os dados mais recentes e consolidados do Datasus, do Ministério da Saúde, são de 2017. Naquele ano, com 8,3 óbitos a cada 1.000 nascidos vivos, Curitiba já mantinha a taxa de mortalidade infantil mais baixa entre as capitais com mais de 1 milhão de habitantes. Só Florianópolis, com 7,7, tinha um índice inferior. A média nacional era de 12,0. A taxa é calculada conforme o número de óbitos até um ano de idade.
Foto: Valdecir Galor.
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